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Imagem retirada de http://bibliotecadearoes.blogspot.pt
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A palavra nasceu:
nos lábios cintila.
Carícia ou aroma,
mal pousa nos dedos.
De ramo em ramo voa,
na luz se derrama.
A morte não existe:
tudo é canto ou chama.
In «As palavras
interditas / Até amanhã» (poesia), de Eugénio de Andrade (com retrato de Carlos
Carneiro), Colecção «Obra de Eugénio de Andrade» (n.º 2), Fundação Eugénio de
Andrade (FEA), Porto, Maio de 2002 (13.ª edição).
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