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Fotografia retirada de http://www.mun-aljustrel.pt
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A solidão da árvore sozinha
no
campo do verão alentejano
é
só mais solitária do que a minha
e
teima ali na terra todo o ano
quando
nem chuva ou vento já lhe fazem companhia
e
o calor é tão triste como é somente a alegria
Eu
passo e passo muito mais que o próprio dia
In «Alentejo não tem
sombra», de Eugénio de Andrade (antologia da Poesia Moderna sobre o Alentejo,
com um desenho de Armando Alves), colecção «Pequeno Formato» (n.º 3), Edições ASA, Porto, Outubro de 2001 (4.ª edição).
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