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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DIAS DE SORTE (poesia), de Diogo Lucas Linhares

Sobre os quarenta poemas que fazem este livro, convém dizer que, às vezes no poema inteiro, outras vezes apenas num verso, se procura esmiuçar a definição de uma sociedade que tem, na minha (ainda muito imatura) visão, algumas falhas. Maravilhoso seria se, ao terminar de ler cada poema de "Dias de sorte", cada leitor perguntasse a si mesmo se o seu papel na sociedade poderia ou não ser melhorado, em prol do bem comum.
Mas nem só de observação social se faz a poesia. Existe em vários poemas um lado íntimo, uma procura de conforto, conforto esse que (maravilhoso seria se) os leitores pudessem levar para o seu quotidiano. Espero, assim, como autor e como cidadão, que cada pessoa, ao ler estes poemas, tenha vontade de transformar o mundo (como quando vemos um filme motivante); e que faça de cada dia um dia de sorte.

Diogo Lucas Linhares
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O AUTOR:
Diogo Xavier Ferreira Cardoso (Diogo Lucas Linhares quando à literatura diz respeito) nasceu em Coimbra, no dia 21 de Agosto do ano de 1993. Toda a sua vida literária se resume aos textos que foi escrevendo na escola ou quando queria ter sucesso com alguma rapariga, enfrentando agora, com o livro "Dias de sorte", a sua primeira publicação. Enquanto isto, estuda História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, e por lá continuará até o País sair da crise, situação que, segundo ele, está muito próxima de acontecer…
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FICHA TÉCNICA:

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Da máquina enfatizada à máquina constrangida - MAL DITA TELEVISÃO


É o mais poderoso dos media. Chamam-lhe electrodoméstico maligno, gritam Kill Your Television, atribuem-lhe a paternidade de 384 efeitos perniciosos.
Televisão maldita?
Também mal dita, defende Dinis Manuel Alves, investigador que teve o privilégio, pioneiro em Portugal, de passar várias semanas nas redacções das principais estações de televisão portuguesas, acompanhando o trabalho dos jornalistas, editores e directores de informação da RTP1, RTP2, SIC e TVI.
Este livro trata das representações de quem vê a televisão situando-se do lado de fora, posteriormente cotejadas com a observação do labor das redacções por parte do investigador e, por último, com as representações geradas pelos jornalistas de televisão em relação ao seu próprio trabalho.
Aqui se detalha a vasta gama de representações reagentes à actividade do meio televisão, em geral, e do jornalismo televisivo, em particular; desenham-se os contornos do binómio Máquina Enfatizada/Máquina Constrangida, pistando-se a panóplia de enfatizadores angariados pela engrenagem televisiva e os seus efectivos e pesados constrangimentos.
Aqui se dá voz aos jornalistas de televisão, que falam, na primeira pessoa, sobre as pechas da profissão, também sobre as suas virtualidades.
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Edição: Mar da Palavra
Apoio: Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS)
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O AUTOR:
Dinis Manuel Alves nasceu no Lobito, Angola, em 1958. É doutorado em Ciências da Comunicação (2005), licenciado em Jornalismo (1999) e em Direito (1981), pela Universidade de Coimbra. 
Director do Curso de 1.º Ciclo (Licenciatura) em Comunicação Social do Instituto Superior Miguel Torga. 
Foi jornalista da TSFExpressoGrande ReportagemTVITal & Qual e Jornal de Coimbra. Desempenhou ainda as funções de repórter fotográfico. 
Autor de várias exposições de fotografia e de sites na Web, acessíveis através de www.mediatico.com.pt 
Deputado à Assembleia da República (PS), apresentou, em parceria com Jaime Ramos (PSD), o primeiro projecto de criação de rádios locais em Portugal (1983). Este é o sétimo livro de sua autoria.
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FICHA TÉCNICA:
Autor: Dinis Manuel Alves
Capa: Ilustração de Laura Sobral
Editora: Mar da Palavra - Edições, Lda.
Colecção: Comunicar-te (N.º 4)