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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Zuleida, a princesa moura", de Lurdes Breda (texto, recriação/adaptação) e Andreia Travassos (ilustração)



Esta nova edição da Mar da Palavra abre a colecção “Gaivota aprendiz”, privilegiando a literatura infanto-juvenil com intenções pedagógicas.
"Zuleida, a princesa moura" é mais do que uma lenda habilmente recontada. É uma verdadeira homenagem da autora à sua terra natal (Montemor-o-Velho).
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Registo de notícias:
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Projecto multimédia:
http://www.youtube.com/watch?v=NB0_4n0eRzc&feature=youtu.be

"Asas de vento e sal", de Lurdes Breda (com prefácio de Pedro Machado e ilustrado por jovens que frequentam a APPACDM de Montemor-o-Velho)


Agora, que surge um conjunto de poemas da autoria de Lurdes Breda, desce sobre os seus versos uma surpreendente e decidida luz, evocada sob o signo da claridade.
Neste livro, mergulham e emergem, em simultâneo, transparências, sonhos, fantasias, interrogações, propostas de vida norteadas sempre pela esperança e pela liberdade.
É, pois, neste somatório de alegorias, de imagens ou, talvez, de inquietações que a sua poesia constrói o lugar central, num percurso pleno de imaginação, voando nas "Asas de vento e sal".
Ler é conhecer Lurdes Breda. Ela personifica a água inquieta, a terra de fadas, o fogo da paixão pela vida e o grito de esperança.
Nunca os inspirados deixam de inventar, melhor do que ninguém, a luz e a cor de que se alimenta a poesia. E não há como o escritor, sobretudo o poeta, para nos envolver, de forma hábil e precisa, na ideia da infinitude, do poder e da força criativa. À Lurdes Breda, símbolo no feminino dessa força, dedicamos este “hino” de Miguel Torga:

Somos nós (os poetas), e só nós podemos ter
Asas sonoras.
Asas que em certas horas
Palpitam.
Asas que morrem, mas que ressuscitam
Da sepultura.
(...)
Homens do dia-a-dia
Que levantam paredes de ilusão.
Homens de pés no chão,
Que se calcem de sonho e de poesia
Pela graça infantil da vossa mão.

Pedro Machado
(ex-vereador da Cultura da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho)
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CAPA: Reprodução do quadro "Ondas de espuma", de Virgínia Santos
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Registo de notícias:
http://lurdesbreda.files.wordpress.com/2008/03/baixo-mondego-junho-2005.jpg
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http://lurdesbreda.files.wordpress.com/2008/03/diario-de-coimbra-03-09-05.jpg
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"Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação", novela de Tchalê Figueira (com prefácio de Germano de Almeida)


Quem nasce num país em arquipélago tem como destino o mar. E, não enjeitando a sua origem, o cabo-verdiano viu no mar a sua porta para o sonho e a evasão, em busca dos recursos que a madrasta Natureza sempre lhe recusou. Voltando-se para o mar, torna-se marinheiro, aventureiro e emigrante. Ptolomeu Rodrigues, o herói desta novela, é também um aventureiro que celebra a epopeia secular do seu povo. Evadindo-se da sua ilha, S. Pedro, tal como Tchalê Figueira o fez da sua natal S. Vicente na verde juventude, ao longo da narrativa vamos encontrá-lo em muitos dos portos da geografia da emigração cabo-verdiana. É um conjunto de histórias e de aventuras que se encadeiam e que chegam até nós pelo registo de um atento narrador. Um percurso onde Ptolomeu, qual Corto Maltese, nos convida a segui-lo para vivermos também em "flash rewind" os seus desvarios sexuais, o encontro milagroso com os obreiros da independência de Cabo Verde, Amílcar Cabral e Pedro Pires, com os candongueiros e as revolucionárias do IRA e do País Basco, por terras da Holanda, Alemanha, Irlanda ou Rússia.
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Registo de notícias e outras referências:
http://quartaparede.wordpress.com/2008/10/16/estreia-ptolomeu-e-a-sua-viagem-de-circum-navegacao-de-tchale-figueira/
http://www.portovivo.com/ptolomeu_e_a_sua_viagem_de_circum_navegacao_11043.htm
http://cultura.maiadigital.pt/agenda/CalendarX/eventos/ptolomeu-e-a-sua-viagem-de-circum-navegacao
http://avidaeumpalco.com/index.php/tag/ptolomeu-e-a-sua-viagem-de-circum-navegacao/
http://aeiou.escape.expresso.pt/cartaz-teatro/ptolomeu-e-a-sua-viagem-de-circum-navegacao:15-363136
http://ricardoriso.blogspot.com/2010/09/tchale-figueira-ptolomeu-e-sua-viagem.html
http://aeiou.escape.pt/cartaz-teatro/ptolomeu-e-a-sua-viagem-de-circum-navegacao:15-363136
http://agenda.dgartes.pt/eventDetails.php?month=2&year=2011&day=8&eventID=37994&categoryID=16&lang=pt
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1030775
http://livroditera.blogspot.com/2006/08/ptolomeu-e-sua-viagem-de-circum.html
http://ipsilon.publico.pt/Cinema/texto.aspx?id=222077
http://culturanoporto.canalblog.com/archives/2009/02/18/12589948.html
http://www.instituto-camoes.pt/agenda/mindelo-apresentacao-da-peca-quot-ptolomeu-e-a-sua-viagem-de-circum-navegacao-quot.html
http://agenda.dgartes.pt/eventDetails.php?month=12&year=2028&day=&eventID=45907&categoryID=18&lang=pt
https://www.facebook.com/tchale.figueira?hc_ref=PAGES_TIMELINE
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Vídeos da adaptação ao teatro de "Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação":
http://www.youtube.com/watch?v=fGJPi-dSnVI
http://www.youtube.com/watch?v=yghty-ah3x0
http://www.youtube.com/watch?v=7VtMB83KV-o
http://www.deoplay.com/videos/yghty-ah3x0/Taiteatro/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Nós, os gatos", Jessi Leal-Antunes (texto e ilustração)



"Nós, os gatos" procura, na opinião da autora, mostrar a verdadeira personalidade de um felino. O gato desta pequena obra para a infância é quase um anti-herói, pois não tem poderes especiais nem é ajudado por seres incríveis. Faz parte do nosso quotidiano e tenta apenas sobreviver, “mesmo quando não é lá muito bonzinho”, diz a sua criadora, que lhe atribui “uma grande carga de ingenuidade e de humor”.
Este livro – o segundo da colecção “Gato pardo”, da editora Mar da Palavra – não “é delicodoce, não infantiliza os gatos nem as crianças”. A este propósito, a autora afirma que “esta história é para crianças sensíveis que amam os animais e não os entendem como brinquedos”. Na certeza de que “os mais pequenos são extremamente perspicazes”, Jessi Leal-Antunes não quis dar um nome ao gato que figura no livro. “Podem chamá-lo como quiserem, podia ser um qualquer gato. Desenhei-o para que possam visualizar o autor de muitas tropelias”, observa, sublinhando estar “farta de filmes americanos e de contos de fadas em que o cão é o bom e o gato é mau, traiçoeiro e ladrão.” “É um estereótipo que só pode ser concebido por quem nunca conviveu com gatos. Espero ajudar a mudar essa ideia nas crianças”, refere Jessi Leal-Antunes, considerando que se trata de um livro para ser lido às (ou pelas) crianças, podendo também um adolescente ou mesmo um adulto achá-lo divertido.
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Registo de notícias e outras referências:
http://bibliotecadearoes.blogspot.com/2010_02_01_archive.html 

"Alfabeto no feminino", de Ana Paula Mabrouk (com prefácio de Lina Alves Madeira)


"Alfabeto no feminino" é um livro que conta histórias de mulheres para um público de diferente constituição genética. Apresenta-se como uma obra despretensiosa e desassombrada que nos transporta a várias realidades e a diferentes estratos sociais e tipos de mulheres. De fácil leitura, cada história ocupa pouco espaço, na esteira das "Kurzgeschichten" alemãs do pós-Segunda Guerra Mundial. Desde a "Ana" até à "Zulmira", percorremos um alfabeto, no feminino, de estórias que todos os dias nos rodeiam mas que, tantas vezes, nos passam ao lado.
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FICHA TÉCNICA:
Livro: Alfabeto no feminino
Autor: Ana Paula Mabrouk
Ilustração: Reprodução da pintura Anjo Alado, de João Carolo
Editora: Mar da Palavra - Edições, Lda.
Colecção: Cais da Ficção (N.º 2)
PVP: 10,60 €
N.º de páginas: 108
Formato: 13,0 x 19,0 cm
ISBN: 972-8910-02-9 (EAN: 978-972-8910-02-9)

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Referências sobre a obra:
http://www.segredodoslivros.com/sugestoes-de-leitura/alfabeto-no-feminino.html
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:kVTxTx7LPAsJ:muraldosescritores.ning.com/profile/AnaPaulaRamosAmaro%3Fxg_source%3Dactivity+%22Alfabeto+no+feminino%22&cd=18&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt

"Íris científica", da autoria de António Piedade (com prefácio de Jacques Houart e posfácio com textos de Paulo Barradas Rebelo e de Paulo Mota Gama)

OBRA RECOMENDADA PELO PLANO NACIONAL DA LEITURA (PNL 2009)

É um livro que reúne algumas crónicas (ou artigos) de divulgação científica que o bioquímico António Piedade escreveu, ao longo de 2004, na secção “Temas de Domingo” do Diário de Coimbra.
A sequência escolhida para os textos pretende ser um caminho que transporte o leitor por diversas paisagens científicas. Partindo de um momento interior e antigo, abre-se progressivamente a janela da íris para contemplar o universo longínquo – e que nos acolhe – com o espanto mágico da vida. Ou seja, com esta obra, convida-se o leitor a navegar pelo que desconhecemos e a encontrar, aqui e acolá, ilhas onde o espanto nos engrandece com conhecimento científico.
Com uma escrita simples e cativante, mas que mantém “critérios de rigor metodológico e de isenção científica”, este livro pretende ser um contributo para divulgar a cultura científica e mostrar que ela está ao alcance de todos.
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Duas ideias fundamentais têm que convergir, actualmente, na consciência dos cientistas e das populações. E é tempo que assim seja nesta época de crise e de mutação. A primeira é a ideia de que a ciência tem limites e é orientada por decisões e escolhas. A segunda é a de que as orientações da ciência devem contar com a participação do público e serem pautadas por princípios de transparência. Não se pode, pois, continuar a pensar que o que se faz, na ciência e com a ciência, deva resultar de uma dialéctica exclusivamente restrita ao binómio “governos e cientistas” e ao segredo dos gabinetes, dos laboratórios e dos "lobbies".
Daí a importância de todas as iniciativas que visam dar substância concreta ao ideal de cultura científica ao alcance de todos, mantendo, no entanto, como na presente obra, critérios de rigor metodológico e de isenção científica. São metas indispensáveis num contexto em que os deveres de participação na vida pública – e o seu pleno exercício, cada vez mais necessário no plano da cidadania mundial – estão intrinsecamente relacionados com os avanços dos conhecimentos científicos e das tecnologias novas, nomeadamente de informação; e com os valores de solidariedade e de emancipação que devem reger as suas escolhas.
É, pois, de louvar o empenho demonstrado, de maneira concreta, tanto pelos editores como pelo autor deste livro, em contribuir, de modo decisivo, para melhorar a cultura científica das populações, melhorando assim, simultaneamente, o mundo difícil e complexo em que vivemos.

Jacques Houart
(Professor do Departamento de Antropologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra)
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Ver através da “Íris científica” foi uma experiência muito enriquecedora e entusiasmante por ter conseguido, através da sua simplicidade, mostrar-nos a beleza do conhecimento e a sua decomposição, em forma de cascata, de tudo o que nos rodeia até ao ponto em que o nosso limite actual é atingido. Se, por um lado, esta visão da ciência nos reporta a um estado de espírito confortável com o relato dos factos de uma forma quase cristalina, por outro, confere-nos uma estranha inquietude por nos deixar ansiosos por descobrir e conhecer o que ainda é – e vai continuar a ser por muitos anos que vivamos – desconhecido e inexplicado.A simplicidade é isto e, segundo Agustina, é o aspecto superficial do complexo ou, então, é a síntese de uma estrutura difícil. A íris, a cor dos nossos olhos, é aqui entendida por nós como a multiplicidade dos pensamentos e a sua relação com a vida e com a Natureza. A beleza é, assim, uma caracterização estética, com identidade e de natureza relacional, pois pode ser encontrada através de múltiplos olhares e não apenas confinada à obra de arte. Apropriando-nos de um pensamento de Nietzche, este livro, que aqui acaba, teve em nós um impacto semelhante “a uma pedra atirada na nossa vida: um primeiro círculo interior é estreito, mas multiplica-se e outros círculos mais amplos se destacam.” Aliás, o próprio autor, na sua nota inicial, assim se manifesta ao convidar o leitor a seguir um caminho, que apesar de antigo (ou já conhecido), segue para o desconhecido, numa procura infinita pelo conhecimento que não vai, jamais, ter fim. A Bluepharma, no seu ainda curto tempo de vida, tem vindo a apoiar iniciativas que visem a divulgação da cultura científica junto da sociedade, nomeadamente, através de jovens autores, que considera valores emergentes da investigação científica nacional e dos quais o autor, António Piedade, é um bom exemplo. Este livro que agora se edita evidencia, mais uma vez, a aposta que continuamente estamos a fazer na divulgação da ciência, assumindo conscientemente uma postura de responsabilidade social perante a comunidade científica, em particular, e a sociedade portuguesa, em geral.

Paulo Barradas Rebelo
(Director Geral da Bluepharma - Indústria Farmacêutrica, S. A.)
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A ciência é uma componente essencial da nossa cultura. Resulta, em primeiro lugar, da intrínseca curiosidade humana. Dessa curiosidade que nos fez questionar sobre o Universo em que vivemos, o mundo que habitamos, as características da Natureza que nos rodeia e da nossa própria natureza. Mas, a curiosidade apenas não nos permitiria passar da especulação filosófica. Foi preciso inventar um processo que nos possibilitasse colocar perguntas à Natureza e ter respostas consistentes. Respostas que nos conduzissem a aceitar umas ideias e rejeitar outras, baseados num critério de consistência com a realidade exterior. Esse método, chamado científico, constitui a chave do sucesso da ciência. O conhecimento que se acumulou nos últimos quatro séculos é de tal forma extraordinário que o mundo que nos é revelado e descrito pela ciência tem uma configuração surpreendente. Hoje, sabemos que temos olhos castanhos ou verdes ou azuis por causa de uma informação localizada em todas as nossas células e que herdámos dos nossos progenitores; sabemos que somos o resultado de uma evolução orgânica que se desenrola há mais de três mil milhões de anos neste planeta; ele próprio resultado da agregação de matéria dispersa no nosso sistema solar, iluminado por uma estrela de média dimensão, que se encontra mais ou menos a meio da sua existência, localizada num dos ramos da Via Láctea, um dos muitos aglomerados de estrelas que ocupam este Universo. De uma forma que nunca antes havia sido imaginada, o Homem consegue compreender o Mundo que o rodeia. Esse conhecimento também lhe possibilita actuar sobre ele, modificando-o, transformando-o, de modo cada vez mais profundo. Muitas das modificações foram benéficas para a humanidade, outras não. É certo que duplicámos a esperança de vida na Europa, relativamente à Idade Média. Contudo, também começamos a viver as consequências de um aquecimento global do planeta, resultante, essencialmente, da actividade humana, através da queima de combustíveis fósseis. Erradicámos algumas doenças, mas novas epidemias surgiram, como a sida, enquanto que outras resistem aos nossos conhecimentos, como a malária, que continua a ser a primeira causa de morte por doença no Mundo. A população cresceu a um ritmo elevadíssimo, em consequência da maior eficácia de extracção de recursos e produção de alimentos, mas eliminámos ou contribuímos para eliminar milhares de espécies de vida selvagem. O futuro é complexo, não havendo soluções fáceis para garantir um desenvolvimento harmonioso e sustentado. Mas, consegui-lo só é possível com o recurso à ciência. A ciência requer um espírito livre, capaz de questionar ideias assentes e dogmas estabelecidos. Por isso, sempre se deu mal com regimes não democráticos. Se há instituição que não vive de mitos e de crenças e que faz do cepticismo, da dúvida e da destruição dos mitos uma virtude, em busca de um conhecimento mais aprofundado, é a ciência.Nas sociedades democráticas actuais, os cidadãos procuram ter, cada vez mais, uma opinião informada sobre as coisas que os rodeiam e são chamados a tomar decisões, directa ou indirectamente, sobre assuntos complexos. Não é possível, sobretudo em sociedades que tanto dependem da ciência e da tecnologia, que haja um divórcio ou sequer um desconhecimento sobre a ciência, que constitui uma parte fundamental da nossa cultura.A divulgação científica ocupa aqui um papel fundamental de mediador entre o conhecimento científico acumulado, complexo e cada vez menos intuitivo, e a sociedade. No ano de 2005, comemora-se o centenário de um conjunto extraordinário de descobertas, realizadas por um único cientista, Albert Einstein, que transformaram, por completo, a física nos cem anos que se lhe seguiram. Por isso, pela importância que a ciência ocupa no mundo actual e pelo papel que se espera venha a desempenhar no futuro, a ONU decidiu dedicar o ano de 2005 à divulgação da física e da ciência, em geral. A obra que agora se edita constitui um contributo importante para a divulgação científica, num momento que se espera seja um ponto de viragem na aproximação entre a ciência e os cientistas e a sociedade. Quero felicitar o autor, António Piedade, pelo excelente trabalho e pelas horas de leitura fascinante que nos oferece.

Paulo Gama Mota
(Director do Museu Nacional da Ciência e da Técnica Doutor Mário Silva)
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CAPA: Ilustração da autoria de Armando Jorge.
A imagem reproduzida na capa reflecte muito o papel da ciência em nos desvendar a natureza das coisas: aquilo que parece uma migração de bandas electroforéticas não é mais do que uma fotografia de uma folha de jornal, intencionalmente desfocada pelo criativo Armando Jorge, com a ajuda de uma lente. Depois de compreendida e explicada, a sua natureza sobressai da aparência ilusória.
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AGENDA:
Semana da Ciência e da Tecnologia (Auditório Municipal da Figueira da Foz, 9 Dez. 2010, 10h30):
http://webcache.googleusercontent.com/search?hl=pt-PT&q=cache:ixoKsaN6E4oJ:http://www.figueiradigital.com/?mid=3&agenda=937+%22%C3%8Dris+cient%C3%ADfica%22&ct=clnk
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Registo de notícias e outras referências:
http://odespertar.com/jornal/index.php?option=com_content&view=article&id=1036:iris-cientifica-um-livro-a-nao-perder&catid=29:opiniao&Itemid=136
http://barlavento.pt/mais/ciencia/teoria-da-relatividade-geral-faz-hoje-100-anos

"Estas aparências que nos doem", colectânea de contos de Joaquim Manuel Pinto Serra (com prefácio de Helena Rainha Coelho)



A obra que mereceu a 1.ª Menção Honrosa do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca (edição de 2004) é o livro que abre a colecção “Cais da Ficção” da editora Mar da Palavra. São nove os contos que compõem este livro e, em todos eles, estão representadas as vivências profissionais do autor, as suas preocupações humanistas, a sua ternura pelo ser humano frágil, solitário, quase sempre na decadência da idade. Pessoas do nosso quotidiano, que conhecemos e com quem nos cruzamos sem as vermos. Mas vê-as e compreende-as Joaquim M. Pinto Serra, tratando-as com carinho, mesmo quando deixa transparecer a ironia crítica, sempre presente em todos os seus contos.
As suas personagens são, na maioria, mulheres a quem a idade, o desencanto e as frustrações de uma vida que pouco teve para lhes dar e quase nada lhes prometeu, mas que o autor recria com autenticidade. Mulheres incapazes de sonhar, que já nada esperam e, pior, nem passado têm, com memórias que valha a pena recordar. Tão pouco desfrutaram; tão pouco desejam!
Não se pense que “Estas aparências que nos doem” é um livro que deixa o leitor tão desencantado quanto as personagens que o perpassam. Bem pelo contrário! Pois, é antes um livro cheio de ternura e de compassividade. A ironia é o bisturi que o autor utiliza para dissecar os sentimentos e até os devaneios dessas personagens carentes e solitárias.
A problemática menopausa da dona Mariazinha, as preocupações do senhor engenheiro, a dona Candidinha e os seus estranhos sonhos eróticos, os preconceitos fatais da menina Noeminha, o fulgurante, ainda que breve, momento de amor de Amélia, a sensualidade passiva e pudica que nelas persiste reproduzem o absurdo e as contradições da existência.
Na curta história de cada conto, o autor, embora parecendo zombar delas, retrata, com desvelo comovido, estas personagens a quem a vida gorou a possibilidade de se realizarem nas suas próprias circunstâncias. Ao analisar-lhes os conflitos, o autor reclama, para elas, a compreensão e a solidariedade do leitor.
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O misterioso falcão de jalne


Da autoria de Lurdes Breda e com ilustração de Pedro Simões, esta obra é prefaciada por Luís Leal (presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho).
“O misterioso falcão de jalne” é um texto em que a autora, pela sobriedade dos recursos que utiliza, desenvolve um discurso narrativo ou relato ficcional de uma categoria entre o conto e o romance. De dimensão intermédia, este livro – que não é propriamente uma novela, atendendo à quantidade das personagens e à variedade das intrigas e menor complexidade do enredo – caracteriza-se por uma estratégia narrativa e discursiva bastante directa e sem intenção de aprofundar a análise psicológica das suas personagens.
É, contudo, um original muito próximo da novela de aventura ou de acção, embora também apresente traços picarescos e sentimentais (tendo em conta os principais sujeitos dessa acção: Raul, Alice e Kahil), bem como referências de índole social e de costumes (já que o enredo se anima num espaço rural português onde se cruzam vivências e experiências orientais, sobretudo indianas).
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Registo de notícias e outras referências:
http://lurdesbreda.files.wordpress.com/2008/03/diario-de-coimbra-19-11-04.jpg
http://lurdesbreda.files.wordpress.com/2008/03/expresso-do-centro-19-11-04.jpg
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

"Percursos de vida desportiva - Uma ajuda para pais, educadores e treinadores", de Artur Manuel Martins de Carvalho


Educar consiste numa tarefa que se pretende exaustiva e determinada. Simultaneamente, é função humanista e de rigor no respeito pelo cidadão e pela sociedade.
Muitas são as fases deste complexo percurso, pressupondo o desempenho responsável do educador. Educar pelo desporto, embora o campo seja mais circunscrito, é um compromisso pautado pelos mesmos princípios.
Consciente da importância do desporto e da vulnerabilidade à exposição de mensagens com géneses em fontes muito diversas e nem sempre educativas, o autor de "Percursos de vida desportiva" dirige-se principalmente aos pais, educadores e treinadores. Com esta estratégica situação, o jovem, numa relação privilegiada com estes agentes, neles deposita confiança e empatia. Assim, muito da sua personalidade ficará dependente do correcto conteúdo pedagógico.
Este livro, agora apresentado por Artur Manuel Martins de Carvalho, é mais uma ajuda para enfatizar o apreço que um ser humano em formação nos merece. E o autor consegue-o, estruturando a exposição e ajustando a caracterização da educação desportiva e dos seus estádios evolutivos, englobando-os na terminologia mais vasta da “vida desportiva”. Ao fazê-lo, era evidente que teria de se deter na educação, na motricidade, na psicologia e na sociologia...Fê-lo abordando alguns “traços” de motivação, de personalidade e de ansiedade, os quais, numa percentagem acentuada, são muitas vezes esquecidos, quer na exigência de resultados desportivos quer nas idades em que os sucessos competitivos são o menos importante.
Atento a estes problemas – que não são tão dogmáticos como se poderia pensar, porque o educando, para além de humano, é um ser com características ímpares, resultante de dados genéticos e de outros factores exógenos que vão moldando o receptor no seu comportamento nem sempre previsível –, o autor envereda nesta obra através de dois circuitos distintos. Um por pesquisas aturadas, ilações conclusivas ou reflexivas. O outro empreendido por meios e estudos próprios de consulta directa a grupos de estudo, com extrapolações também elas fazendo apelo à participação do leitor.
Nesta encruzilhada constante, Artur Martins de Carvalho arrisca algumas vias de orientação para um melhor enquadramento dos educadores com os educandos. O conteúdo e a comunicabilidade da sua exposição garantem-nos, mesmo, novas etapas no futuro, recorrendo a bases documentais credíveis, bem como a pesquisas experimentais de empenhamento pessoal – ambição de quem pretende ultrapassar barreiras no(s) domínio(s) da Educação e do Desporto.
É um livro para ler... e reler.

Rui Costa
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AUTOR:
Artur Manuel Martins de Carvalho – Licenciado em Educação Física, pelo Instituto Superior de Educação Física (ISEF) da Universidade Técnica de Lisboa, é mestre em Ciências do Desporto, na especialidade de Desporto de Crianças e Jovens. Concluiu o curso de doutoramento na Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa.
Na orientação de trabalhos de pesquisa, tem-se debruçado sobre temas como os da avaliação da aptidão física de crianças e adolescentes, da frequência cardíaca como indicador de carga de treino e, também, da segurança na actividade gímnica e desportiva. É sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Segurança no Desporto.
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FICHA TÉCNICA:
Título: Percursos de vida desportiva – Uma ajuda para pais, educadores e treinadores
Autor: Artur Manuel Martins de Carvalho (com prefácio de Rui Costa)
Capa: Fotografia de Artur Manuel Martins de Carvalho
Editora:
 Mar da Palavra - Edições, Lda.
Colecção: Desporto (N.º 1)
PVP:
 12,72 €
N.º de páginas:
 116
Formato:
 14,05 x 21,0 cm
ISBN:
 9729896631 (EAN: 9789729896631)

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Registo de notícias e outras referências:
http://www.appefis.org/noticias.asp?inicio=1346 
http://www.armazeml.com/index.php?manufacturers_id=436&sort=2d&page=2 
http://escaparate.bookmarc.pt/sirius.exe/do?queryED&sed=ED+MAR+DA+PALAVRA 
http://www.wook.pt/ficha/percursos-de-vida-desportiva/a/id/121208 
http://www.editoraportugal.com/product.php?id_product=180 
http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=284782028247357&id=154368181293659
http://www.omniservicos.pt/book/2419 

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"Maravilhoso mundo novo", de António Manuel Revez (com prefácio de Filipe S. Tenreiro)


Pudesse um novo mundo não ser tão infalivelmente condenado à voracidade do poder burocrático, à miséria da desumanização celebrada por uma moral sacerdotal, à nostalgia dos prazeres autênticos, ao esquecimento dos afectos mais edificantes, à glorificação do pensamento único e já seria quase maravilhoso.
“Maravilhoso mundo novo” é uma distopia ou anti-utopia posta em caricatura futurista de uma realidade que sentimos, às vezes, já a morder-nos os calcanhares. O trágico e o cómico embrulham-se para denunciar um colectivo que, no passado e no presente, muitas organizações ainda imitam ou tendem, infelizmente, a radicalizar: a intolerância, o controlo da liberdade de expressão, a solidariedade orgânica que sacrifica a individualidade, o fascismo do dever corporativo que elimina a consciência crítica, tomada sempre como desviante e insurrecta, a ritualização da obediência e do castigo.
Este texto é, também por isso, uma intermitente alegoria sobre o autoritarismo e a dissidência. E uma espreitadela à patologia do poder, envenenada pelo delírio, acompanhada pela desconfiança e pela solidão.
A peça “Maravilhoso Mundo Novo”, de António Manuel Revez, escrita vinte anos depois da data que intitulou um dos mais interessantes livros da literatura universal – “1984”, não nos transporta exclusivamente para um mundo difuso da informação, mas dá-nos a possibilidade de antever (ou, mesmo, de rever) algumas vivências do pesadelo orwelliano.
As dez personagens deste drama – também em potência no nosso quotidiano – poderão representar as nossas próprias realidades e incertezas, simultaneamente manipuladoras e coagidas por um qualquer "Homem da gravata vermelha", nem sempre ao jeito do modelo imaginado para o Big Brother de George Orwell, porque mais próximo do totalitarismo definido por Huxley.
Ao agarrar no conceito de “amor” (que, aqui, não aparece como sinónimo de “Soma”, que era o nome da droga da felicidade inventada por Aldous Huxley, no referente romance “Admirável Mundo Novo”), António Revez identifica um universo onde a difusão informativa cria um atalho para a passividade e para o egocentrismo.
Na voz do Homem 1, “todos dizem que precisam de amor, de amor. Que em tempos as pessoas se bastavam com o amor, e lutavam pelo amor. Alguém me sabe dizer o que é o amor?”. Num mundo inquieto e, por isso, mutável, a mudança de mentalidades influencia na reviravolta das relações sociais. Daí que haja, algures, um "Homem de gravata vermelha" capaz de impedir a possibilidade de êxito de um mundo realmente solidário, como o sonhado pelo “Bispo vermelho” Dom Hélder Câmara.
No texto “Maravilhoso Mundo Novo”, persiste a crítica aos modelos oligárquicos que se podem gerar no seio das organizações colectivas. Até que ponto as lutas pelo poder não tornam as pessoas cúmplices? Porque, nessas circunstâncias, não é nítida a democracia interna, a insurreição, quase sempre, paga-se cara. O futuro é também a conjuntura que nos sucede. Por conseguinte, a mensagem reconquistada por António Revez é a de que nos cabe dar conteúdo e melhor sentido ao nosso mundo. Sem intenções moralistas, renasce a ideia de que o Homem, afinal, é a medida de todas as coisas.
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Registo de notícias e outras referências:
http://admiravelmundonovo-1984.blogspot.com/2007/08/maravilhoso-mundo-novo-de-antnio-manuel.html

"Diálogos de rosa e espada", colectânea de crónicas de António Vilhena (com prefácio de Maria Teresa Roberto)


Esta obra é constituída por um conjunto de 23 crónicas e/ou textos poéticos que se apresentam como retratos do quotidiano, onde as emoções são a matéria-prima.
A matriz psicológica dos textos aqui reunidos tem como referencial topográfico e cultural a sociologia alentejana. Neste quadro, o "corpus" do livro insinua-se num diálogo perante o existencialismo no dealbar da sociedade contemporânea, indo beber à inquietação cultural de um “Alentejo profundo”, com reflexos na diáspora criativa do País.
Ao assumir a feição de crónica, cada texto de António Vilhena, privilegia a sugestão dos ambientes e a visão humanizada da realidade, mas também dá vez à polémica e à denúncia, na certeza de que “um homem livre não pensa na morte, enaltece a própria vida, oferece flores”.
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O AUTOR:
António Vilhena nasceu em Beja, a 14 de Outubro de 1960. Licenciou-se em Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade de Coimbra (UC). Quis frequentar uma segunda licenciatura: Línguas e Literaturas Clássicas na Faculdade de Letras na UC. Exerce a sua actividade profissional na Escola Universitária das Artes de Coimbra. É autor dos livros "Do Ventre da Terra" (1987), "Trança d’Água" (1989), "A Eterna Paixão de Nunca Estar Contente" (1991), "Mais Felizes Que o Sonho" (1996) e "Diálogos de Rosa e Espada", conjunto de crónicas editado em Setembro de 2004, pela Mar da Palavra.
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FICHA TÉCNICA:
Autor: António Vilhena
Capa: António João Paisana
Editora: Mar da Palavra - Edições, Lda.
Colecção: Maré Alta (N.º 1)
PVP:10,60 €
N.º de páginas: 80
Formato:13,0 x 19,0 cm
ISBN: 9729896666 (EAN: 9789729896666)
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Registo de notícias e outras referências:
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=382411688470413&set=a.382411231803792.93275.100001047554935&type=1&theater
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=382411851803730&set=a.382411231803792.93275.100001047554935&type=1&theater
http://pedraapedra.weblog.com.pt/arquivo/2004/10/dialogos_de_ros.html
http://pedraapedra.weblog.com.pt/arquivo/2004/10/amanha_na_bibli.html
http://pedraapedra.blogspot.com/2004/10/we-love-things-we-love-for-what-they.html
http://coisascomletras.blogspot.com/2010/02/antonio-vilhena-dialogos-de-rosa-e.html
http://veritas.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_10.htmlhttp://www.armazeml.com/product_info.php?products_id=56472
http://www.criticaliteraria.com/9729896666
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:WbY74eG_POQJ:www.aveiro.co.pt/noticia.aspx%3Fid%3D14662%26notic%3DAnt%C3%B3nio+Vilhena+lan%C3%A7a+quinto+livro+de+sua+autoria+%22Di%C3%A1logos+de+rosa+e+espada%22&cd=9&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&source=www.google.pt
http://ipac.galwaycoco.ie/ipac20/ipac.jsp?session=129Q2U670O424.73734&profile=gweb&uri=link=3100007~!1007939~!3100001~!3100002&aspect=basic_search&menu=search&ri=2&source=~!horizon&term=Di%C3%A1logos+de+Rosa+e+Espada+%28Portuguese%29+%2F+by+Ant%C3%B3nio+Vilhena.&index=TITLE#focus
http://www.almedina.net/catalog/eventos_info.php?eventos_id=955
http://www.bertrand.pt/?palavra=Di%C3%A1logos%20de%20Rosa%20e%20Espada&restricts=8066&facetcode=temas
http://www.livapolo.pt/livro/detalhe/dialogos-de-rosa-e-espada/55036
http://jornaldefafe.blogspot.pt/2012/07/club-alfa-obra-poetica-canto.html

"Costa Brochado - Um intelectual orgânico do regime salazarista", ensaio de João Tiago Sousa


Esta obra, com uma nota de apresentação pelo Prof. Luís Reis Torgal (da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), dá início à colecção “Comunicar-te”.
O Estado Novo tem conhecido, nos últimos anos, um aumento muito significativo do volume de estudos e artigos, incluindo várias dissertações de doutoramento e de mestrado; e foi alvo de debates e polémicas historiográficas e politológicas. No entanto, ao analisarmos mais de perto as temáticas abordadas, verificamos uma lacuna concernente ao estudo dos intelectuais do regime.
O processo de formação ideológica e orgânica do Estado Novo constitui uma das áreas fundamentais para o conhecimento profundo do anterior regime. Seria, pois, indispensável elaborar um estudo histórico interpretativo que fosse esclarecedor sobre o verdadeiro papel político dos intelectuais no Estado Novo.
A escolha do autor (João Tiago Sousa) recaiu sobre o jornalista Costa Brochado. Não pela figura que representava, mas pelo pensamento que irradiou nos seus escritos e pela posição assumida perante o Estado Novo e a personalidade (figura) de Oliveira Salazar. Assim, podemos discernir, com clareza, a posição assumida por este jornalista e intelectual orgânico, bem como compreender a forma que utilizou para servir o Estado Novo.
Esta obra pretende ser um contributo para o estudo do percurso político-ideológico de uma personalidade que, pela sua produção intelectual e comprometimento político, assumiu a função de uma certa condução espiritual na sociedade do seu tempo.
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Registo de notícias e outras referências:
http://www.amazon.co.uk/Costa-Brochado-intelectual-salazarista-Comunicar-te/dp/9729896658/ref=sr_1_7?s=books&ie=UTF8&qid=1295129621&sr=1-7
http://webcache.googleusercontent.com/search?hl=pt-PT&q=cache:xazBwhrvzWAJ:http://issuu.com/mafas/docs/newsletter-abril+%22Costa+Brochado+-+Um+intelectual+org%C3%A2nico+do+regime+salazarista%22&ct=clnk
http://webcache.googleusercontent.com/search?hl=pt-PT&q=cache:BHrJMn8FfVEJ:http://www.livroraro.com/Bulletin51/Bulletin51/Bulletin51PartIX.html+%22Costa+Brochado+-+Um+intelectual%22&ct=clnk
http://webcache.googleusercontent.com/search?hl=pt-PT&q=cache:nUuQTl3X8vgJ:http://campus.usal.es/~revistas_trabajo/index.php/0213-2087/article/view/5943/5972+%22Costa+Brochado+-+Um+intelectual+org%C3%A2nico%22&ct=clnk
http://www.livapolo.pt/livro/detalhe/costa-brochado/55033