(Escrevo; liberto-me
do passado)
A paz o teu corpo submerso
no espaço do poema
O tempo visível intacto
na planura do ovo
A paz o teu corpo disperso
a palavra que se não disse
In «Mesa do amor» (segunda edição –
emendada e seguida de «Algarve lugar onde»), de Casimiro de Brito, colecção
«Poesia nosso tempo» (n.º 17), Centelha – Promoção do Livro, SARL, Coimbra,
1977 (2.ª edição).
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