Nesta quadra
natalícia, a editora Mar da Palavra deseja os sinceros votos de paz, de
solidariedade e de entreajuda nas pequenas coisas da vida a todos os seus
autores (escritores e ilustradores), paginadores e profissionais das artes
gráficas, bem como aos livreiros e, sobretudo, aos LEITORES –
sem eles não se justifica o nosso trabalho nem a contínua vontade de
redescobrirmos a escrita e as suas possibilidades criativas e humanistas.
É uma empresa jornalística e editorial e tem por objecto a edição e a divulgação de publicações e suportes multimédia sobre saúde e de carácter científico, pedagógico, cultural e artístico, assim como a realização de iniciativas relacionadas com a informação e a formação no domínio da saúde, clínica, investigação médica e científica, além das vertentes cultural e artística, tendo em conta o seu interesse multidisciplinar e a sua apetência para estratégias de parceria.
domingo, 17 de dezembro de 2017
sábado, 16 de dezembro de 2017
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
«Emoções lusófonas», de Joaquim Manuel Pinto Serra e Maria Faria de Brito
NOVIDADE EDITORIAL
Cabo Verde, Brasil e Portugal, para além
da Língua em comum, têm um contraste de emoções entrelaçando-se numa amálgama
de afectos, pressentidos nas suas individualidades históricas, linguísticas e
sociais. Exibem o que de melhor existe nas suas diversidades: a entrega poética
à vida, o apego a vivências solucionadas em cada olhar, em cada sorriso, em
cada palavra nascida de um simples regresso, ou mesmo de uma qualquer
despedida.
O sabor dessa afectividade traz-nos a musicalidade de uma morna, de um
samba ou de um fado, mas a sua origem é a mesma: o amor eternizado de quem
sonha, de quem se entrega ou de quem, simplesmente, respira em liberdade.
Um ritual de experiências (mais interiorizadas
ou mais à flor da pele, conforme a personalidade de cada um, modeladas
pela cultura, pela insularidade ou pelas condições ambientais do seu
desenvolvimento psicológico – patrimónios indeléveis que nos enriquecem)
oferece-nos, num longo e fraterno abraço, este aceno constante com que nos
deleitamos.
Esta obra, determinada por dois modos
diferentes de descrever essa genuína e transversal musicalidade com que
existimos e nos doamos, como raízes de um mesmo tronco, mostra-nos que somos
mais próximos do que distantes, mais irmãos do que longínquos familiares, mais
solidários do que antagonistas numa lusofonia feita de contradições e de
reencontros, mas, sobretudo, desta imensa alegria de viver.
A essa lusofonia de sentimentos e a todos os
que a ela se dão com as almas despidas de quaisquer contrariedades difíceis de
compreender ou de aceitar, oferecemos esta narrativa, feita de descobertas e
frustrações, ilusões e sensibilidades. E que, mau grado quaisquer acordos ou
desacordos ortográficos existentes, é sempre um elo de ligação de todos os
nossos anseios e desilusões, e de todas as nossas virtudes e desvirtudes.
Este livro é um compromisso e uma contribuição
que nós, autores, ofertamos a quem acredita na nossa grande riqueza: a lusofonia
emocional que nos rodeia, consubstanciada numa língua comum e numa convivência
criativa, feita de imaginação, emancipação e liberdade.
Joaquim Manuel Pinto Serra
Após
a apresentação desta narrativa, quero, da minha parte, reiterar o nosso
propósito de homenagear a Lusofonia, esta cumplicidade que nos irmana através
da língua comum pela qual nos entendemos, embora com as diversidades
provocadas, a princípio, pela distância e pelas novas influências, a resvalar
depois para novas ramificações.
Foi
ainda no âmbito da Lusofonia que achei bem associar a língua ao território,
observando a vida do nosso povo, com as suas tradições, os seus preconceitos e
os seus heróis, desde os tempos mais remotos. Assim, reportei à década em que
nascemos, com a manifestação do Capitão Ambrósio, tema já conhecido e tratado
por muitos cabo-verdianos.
Tratando-se
de uma narrativa histórica, baseámo-nos em factos reais, para os quais tivemos
o cuidado de verificar o respectivo tempo e a autenticidade, consultando fontes
fidedignas. Pesquisas na «Internet» levaram-me ao magazine «Esquina do tempo»,
de Manuel Brito Semedo, às publicações de Luís Silva e a uma entrevista de
Lilica Boal, todos publicados no «Facebook». Os meus agradecimentos aos
respectivos autores e divulgadores.
À
volta dos factos, girou a nossa fantasia. Uma família serviu-nos de modelo com
as qualidades reconhecidas no seu protagonista, que admiramos pelo carácter,
formação e intervenção, no desejo de libertar a sua terra dos abusos do
colonialismo. Seguimos a obra dos seus descendentes, fazendo-os agir pela forma
real, sempre digna, que conheci; ou imaginária, representando personagens que
queríamos expor como modelos de determinadas situações.
Agradecemos
aos que sobreviveram até aos nossos tempos, pela confiança que depositaram em
nós, compreendendo a nossa trama e fornecendo algumas informações.
O
terceiro capítulo, a meu cargo, apresenta-se como um misto de roteiro
turístico, nas viagens pelas ilhas, a par dos apontamentos linguísticos sobre
curiosidades da expressão crioula, além de um envolvimento amoroso que lhe deu
o nome: «Fruto Proibido».
Quanto
ao aspecto linguístico, não tive a pretensão de apresentar um trabalho
científico. São apenas o resultado da minha experiência e da minha curiosidade
no que diz respeito a certas origens, satisfeita pela consulta a obras dos
filólogos Baltasar Lopes da Silva e Dulce Almada.
Após o
quarto capítulo, apresentámos dois epílogos, nessa narrativa em que também
fomos personagens participantes, interagindo com outras de ficção ou reais em
situações fictícias.
Esperando
ter agradado, deixo a todos um abraço fraterno.
Bem
hajam!
Maria Faria de Brito
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OS AUTORES
Joaquim Manuel Pinto Serra – Nasceu em Portugal (Loulé) e reside em Lisboa,
depois de ter vivido em Coimbra durante cerca de sessenta anos. Médico
psiquiatra, foi assistente hospitalar no Hospital Psiquiátrico de
Sobral Cid e chefe de serviço no Centro Psiquiátrico de
Recuperação de Arnes, de que foi director (de 1984 a 1996).
Actualmente, está aposentado da carreira
hospitalar e continua a exercer a sua especialidade, como profissional liberal.
É professor em várias academias de seniores, na
cidade de Lisboa, leccionando a disciplina «A Arte de Envelhecer».
Tem publicados, até ao presente, dezassete
livros: nove de poesia, quatro colectâneas de contos,
dois romances, um de crónicas e um de ficção juvenil, este em co-autoria com
Maria Armanda Tavares Belo.
Maria Faria de Brito – De seu nome completo
Maria do Espírito Santo Pinheiro de Faria de Brito, nasceu em Cabo Verde (ilha
Brava) e reside na ilha de São Vicente (Mindelo) onde fez os estudos primários
e secundários. Frequentou o Liceu Gil Eanes, no qual mais tarde exerceu a sua
actividade profissional, como professora de Francês. Foi depois contratada para
a Escola Preparatória Jorge Barbosa.
Após a independência do país, no âmbito da
actualização do ensino, foi destacada para frequentar o IPFE (Institut pour les
Professeurs de Français à l´Étranger), na Universidade da Sorbonne em Paris,
onde obteve o DSML (Diplôme Supérieur de la Méthodologie de la Langue).Tem publicadas duas obras: uma de poesia – «Ao
Sol do Entardecer da Idade» – e outra de poesia e prosa – «ponte@palavra.cv.br»
–, esta em co-autoria com Maria Helena Sato e Lavínia St. Aubyn.
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FICHA TÉCNICA
Livro: Emoções lusófonas
Autores: Joaquim Manuel Pinto Serra e Maria Faria de Brito
Fotografia da capa e da contracapa: José António
Pereira
Coordenação editorial e revisão: Vitalino José
Santos
Editora: Mar da Palavra - Edições, L.da
PVP: 16,96 €
N.º de páginas: 160
Formato: 14,5 x 21,0 cm
ISBN: 972-8910-78-5 (EAN: 978-972-8910-78-5)
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Registo de notícias e outras referências:
https://www.wook.pt/livro/emocoes-lusofonas-joaquim-manuel-pinto-serra/21260600
https://www.bertrand.pt/livro/emocoes-lusofonas-joaquim-manuel-pinto-serra/21260600
sexta-feira, 24 de novembro de 2017
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
domingo, 12 de novembro de 2017
quinta-feira, 9 de novembro de 2017
NOVIDADE EDITORIAL: «As flores também sonham», de Celeste de Almeida Gonçalves (com ilustração de Sandra Serra)
SINOPSE
Era uma vez uma bela flor amarela que vivia num jardim junto de outras flores, plantas e árvores. Sempre voltada para o sol, rodando a sua corola, a flor era especial pois além de bela e elegante, também sonhava.
Esta flor recebia diariamente a visita de um menino mágico que tinha grande
apreço e admiração por ela.
Certo dia, depois das palavras elogiosas do menino, a flor, que era um
girassol, sentiu um profundo desejo de voar. A sua ânsia de conhecer o mundo
para lá do jardim que habitava, de descobrir outros lugares e viver novas
experiências, tornou-se de tal forma intenso que não hesitou em partilhá-lo com
os seus companheiros.
Foi então que o amigo gato aconselhou este girassol a contar ao menino
mágico o seu sonho de voar.
Por vezes, é preciso magia para que os sonhos aconteçam. O menino mágico
compreendeu as razões da grande flor e concedeu-lhe o poder de voar. Mas a
magia não basta. O girassol teve de fazer o seu esforço e empenhar-se para
realizar a grande proeza de voar. Coragem e determinação não lhe faltaram. E
todos os habitantes do jardim lhe deram ânimo para concretizar o seu sonho.
O que a seguir se passou foi uma verdadeira e espantosa aventura.
Acompanhado por uma joaninha e um sapo, pelo caminho do seu sonho tornado
realidade, o girassol debateu-se com uma águia armada em rainha das alturas,
encontrou uma menina curiosa e bondosa, um menino doente e agradecido, um circo
onde se tornou um maravilhoso dançarino, um parque de diversões no qual
experimentou o «skate», o escorrega, o baloiço, a trotineta e o basquetebol,
revelando destreza e extraordinárias habilidades. Até de bicicleta o girassol
andou, numa simpática boleia de um menino, sempre com o sapo e a joaninha seus
companheiros inseparáveis, atrelados a si.
A flor do sol teve ainda a oportunidade de visitar uma família, conhecer um
cão muito solidário e descobrir que já era notícia de televisão.
É claro que também correu riscos e apanhou grandes sustos, mas venceu os
desafios que enfrentou.
Finalmente, a flor regressa ao seu jardim, como havia prometido ao menino
mágico, iluminada por uma escolta de pirilampos, sempre com o sapo bem
agarradinho às suas raízes e a joaninha pousada na sua corola.
A partilha da sua aventura com as outras flores e habitantes do jardim
aconteceu noite adentro. Mas, antes, o menino mágico colocou-a de novo na
terra, no seu lugar, regando-a abundantemente.
O que as outras flores não sabiam é que o desejo de voar e de conhecer mais
sobre o mundo continuava a habitar o coração do girassol. Só o menino mágico
sabia que a aventura iria continuar.
Esta é uma história sobre a importância de sonhar. Ensina, de um modo
divertido, que os sonhos se realizam, mas é preciso coragem e empenho para tal.
Os valores da amizade, da liberdade, da responsabilidade, da solidariedade,
do conhecimento e da verdade estão presentes nesta fantástica aventura da flor
que queria voar, ao longo das inesperadas e divertidas peripécias pelas quais
passa.
«As flores também sonham» é um conto infantil para crianças com idades
compreendidas entre os 4 e os 10 anos.
Celeste de Almeida
Gonçalves
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A
AUTORA
Celeste de Almeida Gonçalves – Nasceu em 1961, na cidade de Coimbra.
Licenciada em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é
professora no ensino oficial português, aliando a sua dedicação à escrita com o
trabalho na área da Educação. É autora do livro infanto-juvenil «A Oliveira
Mágica», inspirado na intimidade de uma criança com a Natureza. Apresenta agora
«As Flores Também Sonham», o seu segundo livro infantil editado.
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FICHA
TÉCNICA
Livro: As flores também sonham
Autora: Celeste de Almeida Gonçalves
Ilustração, «design» e paginação: Sandra Serra
Coordenação editorial e revisão: Vitalino José
Santos
Pré-impressão: Nuno Beirão
Editora: Mar da Palavra - Edições, L.da
PVP: 12,72 €
N.º de páginas: 40 (38 + guardas)
Formato: 23,5 x 26,5 cm
ISBN: 972-8910-77-8 (EAN: 978-972-8910-77-8)
…………………………………….
FILME (animação):
https://www.youtube.com/watch?v=NwX6EEMSLuI
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Registo de notícias e outras referências:
http://www.bibliofeira.com/editar/271404311/
https://www.wook.pt/livro/as-flores-tambem-sonham-celeste-de-almeida-goncalves/21043755
https://www.bertrand.pt/ficha/as-flores-tambem-sonham?id=21043755
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10207661034602297&set=a.2650952651452.90601.1784836762&type=3&theater
https://escritores.online/livros/as-flores-tambem-sonham/
https://cs.eventbu.com/idanha-a-nova/apresentacao-publica-do-livro-as-flores-tambem-sonham/7786457
https://beiranews.pt/2017/11/celeste-goncalves-apresenta-em-idanha-a-nova-mais-um-livro-infantil/
https://allevents.in/idanha-a-nova/apresentação-pública-do-livro-as-flores-também-sonham/1520552364687422
http://www.aenacb.pt/biblioteca/813-escritora-celeste-gonçalves-vem-à-escola.html
http://www.radiocastelobranco.pt/noticias/cultura/2017/novembro/as-flores-tambem-sonham-hoje-em-idanha-a-nova/
https://www.facebook.com/MunicipioIdanhaNova/photos/pcb.1569936299730184/1569930429730771/?type=3&theater
http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pag/41834
https://cristinasaliteraturainfantilejuvenil.blogspot.pt/2018/02/as-flores-tambem-sonham-livro-da.html
https://beiranews.pt/2017/11/celeste-goncalves-lanca-as-flores-tambem-sonham/
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
14 de Novembro de 2017 (18h00), Centro Cultural do Mindelo (Cabo Verde): Segunda sessão de apresentação de EMOÇÕES LUSÓFONAS, livro conjunto de Joaquim Manuel Pinto Serra e de Maria Faria de Brito
A editora Mar da Palavra associa-se ao
convite dos seus autores Joaquim Manuel Pinto Serra e Maria Faria de Brito para
a segunda sessão pública em Cabo Verde, no Centro Cultural do Mindelo, do livro
«Emoções lusófonas», no dia 14 de Novembro de 2017, pelas 18h00. A apresentação
será afectuada pelo escritor Evel Rocha, a que se junta o músico Chico Serra,
para um apontamento ao piano.
domingo, 5 de novembro de 2017
10 de Novembro de 2017 (18h00), Cidade da Praia (Cabo Verde): Sessão de lançamento de EMOÇÕES LUSÓFONAS, livro conjunto de Joaquim Manuel Pinto Serra e de Maria Faria de Brito
A editora Mar da Palavra associa-se ao convite dos seus autores Joaquim Manuel Pinto Serra e Maria Faria de Brito para a primeira sessão pública (ou de lançamento), em Cabo Verde (na Cidade da Praia), do livro «Emoções lusófonas», no dia 10 de Novembro de 2017, pelas 18h00, no Instituto Internacional de Língua Portuguesa, cuja apresentação será afectuada pela escritora Fátima Bettencourt.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
sexta-feira, 4 de agosto de 2017
«O Momento Actual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal – As oito edições de 2009 a 2017» (Relatório do estudo)
PREFÁCIO
Reforma do Estado nos cuidados
de saúde primários – A não implementação dos ACeS!
Não podemos assobiar para o lado ou fazer como a
avestruz. Os problemas estão à vista de todos como nos vêm demonstrar os resultados
desta oitava edição do estudo «O Momento Actual da Reforma dos Cuidados de
Saúde Primários em Portugal», o qual teve um número recorde de respondentes (71,4%),
indicando a capacidade participativa das USF.
Falando dos problemas, constata-se que, na sua quase
totalidade, estão centrados no défice de governação institucional (cadeia
hierárquica): gestão económico-financeira; manutenção das instalações,
mobiliário, equipamento, higiene, limpeza, climatização; logística e
aprovisionamento; sistema de informação e contratação de recursos humanos.
Em suma, ao longo destes 11 anos de reforma, continua elevada
insatisfação na percepção da falta de apoio e da ausência de respostas
atempadas, por parte dos agrupamentos de centros de saúde (ACeS) e,
principalmente, das ARS – administrações regionais de saúde (atingindo 69,51%),
aos problemas que dependem da sua intervenção.
Das duas, uma: ou a Reforma do Estado na implementação
dos ACeS é para levar por diante ou é para esquecer.
Se é para prosseguir (ainda queremos acreditar que sim!),
então, ao fim de um ano e meio com um novo ciclo político, é tempo de maior
clareza nas decisões reformistas das ARS e dos ACeS.
Não é admissível, ao fim deste tempo, continuarmos
diariamente a ouvir expressões como estas:
- Não temos orçamento para comprar uma impressora. Mas há Orçamento!
- Estamos a aguardar a decisão da ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde) ou das Finanças…
- A Lei não nos permite isto, aquilo, aqueloutro.
- Está no departamento X ou Y da ARS para posterior apreciação, por parte do conselho directivo (da ARS).
- Dois anos para reparar infiltrações em tectos de gabinetes, etc., etc.
Tudo isto a arrastar-se nas mais variadas situações, tais
como problemas ligados aos sistemas de informação sem definição dos termos de
referência, com uma interoperabilidade muito baixa e quebras constantes (78,5%
das USF ficou mais do que dez vezes sem sistema!), aprovisionamento de material
sem critérios definidos nem monitorização pública; e, sobretudo, a nível dos
recursos humanos (RH), em que continua a faltar sentido estratégico da
política de recrutamento de RH (no que diz respeito a coesão e a resultados)
e na gestão previsional efectiva (na prevenção das crises),
apostando no reforço dos recursos humanos qualificados nos CSP, alocados a uma
carteira de serviços tipificada nacionalmente.
As ARS não se reformam por si próprias. Logo, não estão
em condições de conduzir um processo tão complexo como a constituição dos ACeS,
nem aquilo que eles devem corporizar enquanto novos paradigmas de governação
descentralizada, responsável e participada.
A Reforma dos CSP propõe um modelo alternativo e mesmo de
combate a este modelo vertical e de sentido único, em que a aposta é na mudança
de comportamento dos dirigentes, passando a serem capazes de desempenhar as
suas funções de servidores e de supervisores das unidades funcionais dos ACeS.
Em resumo, há uma contradição que urge ultrapassar entre
o modelo burocrático das estruturas formais (ACSS, SPMS, ARS e ACeS) e a
moderna administração pública (USF), com uma governação da Saúde centrada na
responsabilização pelos resultados, em que predomina a discriminação positiva, a
transparência e a prestação de contas.
Fica, aqui, expresso um agradecimento público muito
especial aos autores, pela sua elevada competência e visão estratégica como
investigadores, e pela persistência em manter esta avaliação ao longo dos anos,
a qual muito tem contribuído para orientar o rumo a prosseguir. Um exemplo do
que precisamos fazer no âmbito da nova cultura organizacional a implementar no
SNS.
Por último, salientar que a USF-AN e todos os seus colaboradores continuam a alimentar o modelo colaborativo,
apresentando propostas objectivas, como aconteceu na publicação «7x7 Medidas –
Novo Ciclo para os Cuidados de Saúde Primários» (Agosto de 2015) e agora, com
este relatório que não se limita a actualizar o diagnóstico da situação,
apresentando a opinião dos coordenadores das USF e uma excelente análise SWOT, além
de apresentar propostas de melhoria, resumidas em dez medidas que gostaríamos de ver implementadas, para se acelerar o novo impulso tão
desejado para uma melhor saúde em
Portugal.
Contem connosco!
Porto, Julho de 2017
João
Rodrigues
Presidente da USF-AN
Bernardo Vilas Boas
Ex-presidente da USF-AN
Membro do Conselho Consultivo
…………………………………….
Bernardo Vilas Boas
Ex-presidente da USF-AN
Membro do Conselho Consultivo
…………………………………….
OS
AUTORES
André Rosa Biscaia
– Médico de Medicina Geral e Familiar (MGF) na Unidade
de Saúde Familiar (USF) Marginal do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) de
Cascais, da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo
(LVT). É doutorado em Saúde Internacional – Políticas de Saúde e
Desenvolvimento.
António Pereira
– Médico de MGF na USF Prelada do ACeS Porto Ocidental,
da ARS do Norte. É doutorando em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde,
na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.
Rui Cardeira
– Enfermeiro na USF Anta, ACeS Espinho/Gaia, da ARS do
Norte.
Amanda Cavada Fehn
– Enfermeira e mestre em Ciências, pela Escola Nacional
de Saúde Pública (ENSP) – Fiocruz, no Brasil. É, também, doutoranda em Saúde
Colectiva, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
…………………………………….
FICHA TÉCNICA
Livro: O Momento
Actual da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários em Portugal – As oito edições
de 2009 a 2017 (Relatório do estudo)
Autores: André
Rosa Biscaia, António Pereira, Rui Cardeira e Amanda Cavada Fehn (USF-AN –
Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar)
Prefácio: João
Rodrigues (presidente da USF-AN) e Bernardo Vilas Boas (ex-presidente da USF-AN
e membro do Conselho Consultivo)
Ilustração da capa: USF-AN (Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar)
Editora: Mar
da Palavra - Edições, L.da
PVP: 26,50
€
N.º de
páginas: 224
Formato: 17,0
x 24,0 cm
ISBN: 972-8910-76-1 (EAN: 978-972-8910-76-1)
…………………………………….
Registo de notícias e outras referências:
http://www.bibliofeira.com/livro/780809920/o-momento-actual-da-reforma-dos-cuidados-de-saude-primarios-em-portugal-ndash-as-oito-edicoes-de-200/
https://www.wook.pt/livro/o-momento-actual-da-reforma-dos-cuidados-de-saude-primarios-em-portugal-andre-biscaia/19842150
https://www.bertrand.pt/ficha/o-momento-actual-da-reforma-dos-cuidados-de-saude-primarios-em-portugal?id=19842150
Registo de notícias e outras referências:
http://www.bibliofeira.com/livro/780809920/o-momento-actual-da-reforma-dos-cuidados-de-saude-primarios-em-portugal-ndash-as-oito-edicoes-de-200/
https://www.wook.pt/livro/o-momento-actual-da-reforma-dos-cuidados-de-saude-primarios-em-portugal-andre-biscaia/19842150
https://www.bertrand.pt/ficha/o-momento-actual-da-reforma-dos-cuidados-de-saude-primarios-em-portugal?id=19842150
quarta-feira, 31 de maio de 2017
Nova apresentação do livro «Crónicas do Envelhecer» a realizar no dia 8 de Junho de 2017, pelas 15h00, na Universidade Sénior de Benfica
A
editora Mar da Palavra e o autor Joaquim Manuel Pinto Serra convidam
V. Ex.ª a assistir à sessão de apresentação do livro «Crónicas
do Envelhecer» a realizar no dia 8 de Junho de 2017 (quinta-feira),
pelas 15h00, na Universidade Sénior de Benfica (UNISBEN, à Rua Dr.
José Baptista de Sousa – perto do Centro Comercial Fonte Nova).
No
âmbito desta sessão literária e de carácter cívico, haverá um
apontamento musical, com a colaboração da Escola de Fado,
contribuindo para o diálogo entre o médico-escritor e os
leitores-ouvintes, na redescoberta das emoções e dos sentidos.
sexta-feira, 12 de maio de 2017
22 de Maio de 2017: Sessão pública de apresentação, em Benfica, do livro «Crónicas do Envelhecer», de Joaquim Manuel Pinto Serra
A editora Mar da Palavra e o autor Joaquim Manuel Pinto Serra convidam V. Ex.ª a estar presente no lançamento do livro «Crónicas do Envelhecer», em sessão pública a realizar no dia 22 de Maio de 2017 (segunda-feira), pelas 16h00, no Salão Paroquial da Igreja de São Domingos de Benfica (Rua Raul Carapinha, n.º 15).
No âmbito
da apresentação da obra, haverá um apontamento musical propiciador do diálogo
entre o médico-escritor e os leitores-ouvintes, na redescoberta das emoções e
dos sentidos.
Outras referências: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1384297511664674&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1384306308330461&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1384310714996687&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater |
quarta-feira, 10 de maio de 2017
Primeira apresentação pública do livro «Crónicas do Envelhecer», em Lisboa
LISBOA, 17 de MAIO de 2017
(15 horas)
UNANTI (Universidade das Avenidas Novas para a Terceira Idade) - Picoas Plaza, sala 7
Rua Tomás Ribeiro, n.º 65 - Loja C1.15
Outras referências:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1373182932776132&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1384284228332669&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater
Outras referências:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1373182932776132&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1384284228332669&set=a.614844408609992.1073741825.100002533142655&type=3&theater
quarta-feira, 5 de abril de 2017
NOVIDADE EDITORIAL: «Crónicas do Envelhecer», de Joaquim Manuel Pinto Serra
EXCERTO DE APRESENTAÇÃO
O jogo de xadrez é um retrato fiel das nossas vidas.
Sobretudo, das vidas das pessoas de mais idade, aquelas já catalogadas de
seniores.
Em escalada para a exclusão social, elas apercebem-se dos
avanços e recuos das peças mais influentes. Conforme o contexto social em que
se inserem, o estrato económico a que pertencem ou as políticas mais ou menos
hostis delineadas pelos governantes ocasionais em qualquer momento histórico.
Sós, isolados por falta de apoio ou por inexistência de
condições gregárias de sobrevivência, dizem em surdina o que pensam ou
fecham-se nas suas profundas interiorizações, preservando a vulnerabilidade
sentida em locais inventados para viver os últimos anos das suas vidas.
Em estratagemas mascarados de subtilezas hábeis e
cerimoniosas, as peças deslocam-se tão lentamente que qualquer alteração mais
precipitada é sempre fruto de uma súbita disfunção emocional provocada por
acontecimentos desagradáveis. Acontecimentos que fugiram à rotina necessária
para tudo correr bem, sem rupturas nos sistemas previamente estabelecidos.
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Durante cerca de sessenta anos viveu em Coimbra, onde exerceu a sua
actividade profissional. Aposentado da carreira hospitalar (chefe de serviço), desempenha,
actualmente, funções clínicas no Hospital Privado de Loulé.
Como escritor, vê agora publicado o seu décimo sexto livro, uma colectânea
de crónicas dedicadas
à problemática do envelhecimento num contexto de inserção dos mais velhos
nas actuais comunidades. E onde se sentem marginalizados por deficiente
interpretação do seu papel numa convivência intergeracional que se esperaria
inteligente e solidária.
Motivado pelos estudos nos domínios da Gerontologia e da
Gerontopsiquiatria, lecciona a disciplina «A Arte de Envelhecer» em várias
Academias de Seniores, na cidade de Lisboa.
Essas experiências sensibilizaram-no para a publicação desta obra, dedicada
aos mais idosos e à sua difícil integração numa sociedade incomodada com as
longevidades concedidas, nos tempos actuais, pela Ciência.
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FICHA TÉCNICA
Livro: Crónicas do Envelhecer
Autor: Joaquim Manuel Pinto Serra
Ilustração da capa: Reprodução de
pintura de Almeida e Silva.
Fotografia do autor na contracapa: Maria Apparecida
Vidal Finck
Editora: Mar da Palavra - Edições, L.da
PVP: 16,96 €
N.º de páginas: 176
Formato: 14,5 x 21,0 cm
ISBN: 972-8910-75-4 (EAN: 978-972-8910-75-4).......................................
Registo de notícias e outras referências:
https://www.facebook.com/149325878444472/photos/a.401126863264371.88598.149325878444472/1396298607080520/?type=3&theater
http://www.bibliofeira.com/livro/684893365/cronicas-do-envelhecer/
https://www.wook.pt/livro/cronicas-do-envelhecer-joaquim-manuel-pinto-serra/19288447
https://www.bertrand.pt/ficha/cronicas-do-envelhecer?id=19288447
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Etiquetas:
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