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Como a onda a um toque de vento,
Principia
um poema,
Lá
longe,
No
mar largo da vida.
Junta
as coisas perdidas
À
força que o levanta:
–
Vozes, acenos, olhares,
As
frases sem motivo,
Leves
espumas.
Cresce
cantando,
Cresce
reunindo e caminhando
À
Síntese eleita
E
morre como a onda, ao encontrar
Outra
onda mais pura e mais perfeita.
In «Écloga impossível», de
João Maia, colecção «Círculo de Poesia» (n.º 8), Livraria Morais Editora,
Lisboa, 1960 (1.ª edição).
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