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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

[as árvores como], poema de valter hugo mãe

Foto encontrada em http://greensavers.sapo.pt/

as árvores como
vento implume ou
lápide de um antigo
ser alado

deus ou voz extensa e eu, no
sopé da montanha somos
espantalhos no terreno da alma

In «útero», de valter hugo mãe, Biblioteca «Uma Existência de Papel» (volume 36), Quasi Edições, Vila Nova de Famalicão, Fevereiro de 2003 (1.ª edição).

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