Luísa Neto Jorge – Foto encontrada em http://www.jornaldepoesia.jor.br/
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Caísse a montanha e do oiro o brilho
O meigo jardim abolisse a flor
À mãe desmoesse as carnes do filho
Por botão de vídeo se fizesse amor
O livro morresse, a obra parasse
Soasse a granizo o que era alegria
A porta do ar se calafetasse
Que eu de amor apenas ressuscitaria
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