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podes dormir
dormir o dia todo
todos os dias
pelos dias
podes ir dormir
dormir
ignorando emoções
as lágrimas
continua a dormir
a dormir
para acordares
somente
quando sentires
a festa da morte
na tua face
até lá
segue a dormir
no desconhecido
respirando
tranquilamente
vá, dorme
In «Ranço», de
Jorge Aguiar Oliveira, Colecção «Azulcobalto» – Poesia
(n.º 19), Companhia das Ilhas, Lajes do Pico, Março de 2014 (1.ª edição).
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